Como é bom morar num modesto rés-do-chão: é o que nos quer mostrar o colectivo Oitoo

O colectivo de arquitectura Oitoo estudou os rés-do-chão da freguesia de Paranhos, no Porto, e encontrou 173 espaços vazios, que poderiam acolher cerca de 1200 habitantes. Apresentam, agora, a prova de que é possível reactivá-los, para que deixemos de conviver com o abandono.

Foto
Coletivo Oitoo

O rés-do-chão do número 63 da Rua de António José da Silva, no Porto, estava, se a memória dos moradores da zona não falha, abandonado desde Abril de 1974. No dia da inauguração do Armazém Cowork, em 2018, restaurado pelo colectivo Oitoo, uma das vizinhas da rua entrou para dizer: “Dou-vos os parabéns porque o espaço está muito bonito, mas, sobretudo, porque quando voltar a casa ao final do dia já não vou ter o medo que tinha. Tenho luz, vejo que está algo a acontecer.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O rés-do-chão do número 63 da Rua de António José da Silva, no Porto, estava, se a memória dos moradores da zona não falha, abandonado desde Abril de 1974. No dia da inauguração do Armazém Cowork, em 2018, restaurado pelo colectivo Oitoo, uma das vizinhas da rua entrou para dizer: “Dou-vos os parabéns porque o espaço está muito bonito, mas, sobretudo, porque quando voltar a casa ao final do dia já não vou ter o medo que tinha. Tenho luz, vejo que está algo a acontecer.”