Branquinho nega intervenção na construção de três pisos sem licença. A culpa foi do arquitecto

No arranque do julgamento em que o ex-deputado do PSD está acusado de tráfico de influências e prevaricação, Agostinho Branquinho reconheceu ter recebido 235 mil euros de um empresário “amigo há mais de 45 anos”, mas garantiu que tal foi um empréstimo que já pagou. Assumiu consultadoria no projecto do hospital privado de Valongo, mas diz que, por ela, só cobrou 750 euros por mês.

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Raquel Esperanca / PUBLICO

O antigo deputado do PSD Agostinho Branquinho negou esta segunda-feira em tribunal qualquer intervenção junto da Câmara de Valongo ou de qualquer dos seus responsáveis no processo de licenciamento e construção do hospital privado de São Martinho, em que três dos sete pisos foram erguidos sem qualquer licença. Branquinho, acusado de tráfico de influências e prevaricação, foi um dos sete arguidos que prestou declarações na primeira sessão do julgamento, que devido à pandemia está a decorrer numa sala dos Bombeiros Voluntários de Valadares.

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O antigo deputado do PSD Agostinho Branquinho negou esta segunda-feira em tribunal qualquer intervenção junto da Câmara de Valongo ou de qualquer dos seus responsáveis no processo de licenciamento e construção do hospital privado de São Martinho, em que três dos sete pisos foram erguidos sem qualquer licença. Branquinho, acusado de tráfico de influências e prevaricação, foi um dos sete arguidos que prestou declarações na primeira sessão do julgamento, que devido à pandemia está a decorrer numa sala dos Bombeiros Voluntários de Valadares.