IRC de 21% na UE aumentaria receita interna em 100 mil milhões

Observatório que trabalha com a Comissão Europeia mostra como a fixação de um imposto mínimo trará consequências para os grandes bancos e as multinacionais europeus.

Foto
Os governos da UE participam na discussão sobre a reforma fiscal das empresas a nível mundial, que envolve 139 países Kai Pfaffenbach / Reuters

Se os governos chegarem a um acordo mundial para criar um nível de IRC mínimo, os países da União Europeia (UE) passariam a arrecadar por ano, só com a tributação das suas próprias multinacionais, mais 100 mil milhões de euros num cenário em que a taxa de IRC fosse de 21%, ou mais 50 mil milhões com um patamar de 15%, indica um estudo divulgado nesta terça-feira pelo EU Tax Observatory, um observatório de estudos europeu sobre tributação e desigualdade, sediado na Paris School of Economics e financiado pela Comissão Europeia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Se os governos chegarem a um acordo mundial para criar um nível de IRC mínimo, os países da União Europeia (UE) passariam a arrecadar por ano, só com a tributação das suas próprias multinacionais, mais 100 mil milhões de euros num cenário em que a taxa de IRC fosse de 21%, ou mais 50 mil milhões com um patamar de 15%, indica um estudo divulgado nesta terça-feira pelo EU Tax Observatory, um observatório de estudos europeu sobre tributação e desigualdade, sediado na Paris School of Economics e financiado pela Comissão Europeia.