Museu Nacional de Arte Antiga encerra salas por falta de vigilantes

Limitações “prolongar-se-ão até que a situação de falta de pessoal na vigilância se altere, podendo manter-se até ao fim de Setembro”.

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Falta de vigilantes tem condicionado operação do Museu Nacional de Arte Antiga Daniel Rocha

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, vai, a partir de terça-feira, voltar a encerrar várias salas da exposição permanente por falta de vigilantes, numa situação que se poderá arrastar até Setembro, anunciou esta segunda-feira a instituição.

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O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, vai, a partir de terça-feira, voltar a encerrar várias salas da exposição permanente por falta de vigilantes, numa situação que se poderá arrastar até Setembro, anunciou esta segunda-feira a instituição.

“Devido às limitações de pessoal técnico na área da vigilância informa-se que, a partir de 1 de Junho, o Museu Nacional de Arte Antiga é obrigado a proceder ao encerramento de algumas áreas da sua exposição permanente, nomeadamente as colecções de mobiliário, ourivesaria, cerâmica e artes não europeias”, revelou esta segunda-feira o MNAA.

O museu vai também fechar o acesso e a bilheteira da entrada do Jardim 9 de Abril, “funcionando como único acesso ao museu a entrada da rua das Janelas Verdes”.

“Estas limitações prolongar-se-ão até que a situação de falta de pessoal na vigilância se altere, podendo manter-se até ao fim de Setembro”, realçou o museu.

Já no ano passado, em Agosto, o director do MNAA, Joaquim Caetano, decidiu encerrar salas entre as 12h e as 15h devido à falta de vigilantes, mantendo na altura o horário entre as 10h e as 18h.

Nos anos anteriores também se repetiu o encerramento de salas no MNAA devido à falta de vigilantes, que eram, em Abril do ano passado, cerca de 20, para 80 salas de exposição.

O MNAA foi criado em 1884 e acolhe a mais relevante colecção pública de arte antiga do país, de pintura, escultura, ourivesaria, artes decorativas portuguesas europeias e da expansão marítima portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX. É um dos museus portugueses com maior número de obras classificadas como tesouros nacionais.

Além dos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, o acervo integra ainda a Custódia de Belém, de Gil Vicente, datada de 1506, e Biombos Namban, do final do século XVI, que registam a presença dos portugueses no Japão.

O MNAA recebeu mais de 150 mil visitantes em 2019, numa redução de 1,8% face a 2018. Já em contexto de pandemia de covid-19, em 2020, o MNAA contou com mais de 58 mil entradas.