Os jovens perderam o medo? “Preciso de viver a vida”

“Hoje à noite, covid esquece!” Mas o tema não deixa de estar presente nas conversas. Nos últimos dias muito se tem falado das festas na rua, depois de os restaurantes fecharem, de alguma maior relutância dos jovens em fazerem testes, do aumento dos casos nalgumas zonas do país. Na quarta e na quinta-feira fomos sair à noite em Braga, Lisboa e Porto. O facto de muitos já terem pais e avós vacinados, explicam, ajuda-os a descontrair. E divertem-se até a polícia chegar e mandar dispersar. “É triste. Parece que não é permitido viver.”

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No Bairro Alto, em Lisboa, as portas dos estabelecimentos já se fecharam. Mas os jovens que momentos antes estavam a ocupar as ruas, com bebidas na mão e sorrisos na cara, não partem logo para casa. Pelo menos, parte deles. Juntam-se noutros sítios. O álcool circula, as máscaras são esquecidas por umas horas, e a vontade de conviver fala mais alto. “Preciso de viver a vida, mas, se não a viver agora, quando vivo?”

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No Bairro Alto, em Lisboa, as portas dos estabelecimentos já se fecharam. Mas os jovens que momentos antes estavam a ocupar as ruas, com bebidas na mão e sorrisos na cara, não partem logo para casa. Pelo menos, parte deles. Juntam-se noutros sítios. O álcool circula, as máscaras são esquecidas por umas horas, e a vontade de conviver fala mais alto. “Preciso de viver a vida, mas, se não a viver agora, quando vivo?”