Espanha e Marrocos: crises intermitentes e o Sara Ocidental em pano de fundo

A proximidade da vizinhança pode impor a tranquilidade mas também acicatar desacordos. Enclaves, reivindicações territoriais e o controlo da imigração marcam uma relação essencial mas agitada.

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Fila de pessoas na fronteira de Ceuta, para regressarem a Marrocos, na sexta-feira Teresa Abecasis

Como acontece muitas vezes entre vizinhos, a proximidade e a partilha de interesses pode ser a melhor garantia de uma relação cordial. Mas o equilíbrio é delicado e a proximidade depressa pode exacerbar divergências. É mais ou menos assim a relação entre Espanha e Marrocos, uma vizinhança complicada por disputas territoriais por resolver. A última crise tomou a forma de uma maré humana de dimensões inéditas, com a entrada em menos de dois dias de pelo menos nove mil pessoas em Ceuta.

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Como acontece muitas vezes entre vizinhos, a proximidade e a partilha de interesses pode ser a melhor garantia de uma relação cordial. Mas o equilíbrio é delicado e a proximidade depressa pode exacerbar divergências. É mais ou menos assim a relação entre Espanha e Marrocos, uma vizinhança complicada por disputas territoriais por resolver. A última crise tomou a forma de uma maré humana de dimensões inéditas, com a entrada em menos de dois dias de pelo menos nove mil pessoas em Ceuta.