Um acordo global para a biodiversidade

Um acordo global para a natureza, à semelhança do Acordo de Paris para o clima de 2015, é um plano para salvar a diversidade e abundância da vida na Terra.

As notícias diárias sobre a covid-19 destronaram certos temas que estavam permanentemente nos media e em particular os ligados às alterações climáticas. O próprio confinamento geral – embora nem todo simultâneo de forma global – levou a que houvesse um menor número de emissões de gases com efeito de estufa. Para além do problema sanitário, colocou-se a descoberto uma crise social já existente, mas encoberta. Hoje, o pilar social lançado na Cimeira do Porto e a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a constituição de um Conselho para as Ameaças de Saúde Globais são as grandes preocupações. De repente, o “ambiente” ficou para segundo plano, embora as prioridades continuem alinhadas com o compromisso assumido de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Porém, não deixa de ser “moda” assumir preocupações, desenvolver acções ou estabelecer compromissos “verdes”. Infelizmente, pouco têm a ver com o verdadeiro alerta dado este ano no Fórum Económico Mundial que lista a perda de biodiversidade como um dos principais riscos para a humanidade.

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As notícias diárias sobre a covid-19 destronaram certos temas que estavam permanentemente nos media e em particular os ligados às alterações climáticas. O próprio confinamento geral – embora nem todo simultâneo de forma global – levou a que houvesse um menor número de emissões de gases com efeito de estufa. Para além do problema sanitário, colocou-se a descoberto uma crise social já existente, mas encoberta. Hoje, o pilar social lançado na Cimeira do Porto e a proposta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a constituição de um Conselho para as Ameaças de Saúde Globais são as grandes preocupações. De repente, o “ambiente” ficou para segundo plano, embora as prioridades continuem alinhadas com o compromisso assumido de atingir a neutralidade carbónica até 2050. Porém, não deixa de ser “moda” assumir preocupações, desenvolver acções ou estabelecer compromissos “verdes”. Infelizmente, pouco têm a ver com o verdadeiro alerta dado este ano no Fórum Económico Mundial que lista a perda de biodiversidade como um dos principais riscos para a humanidade.