Quando a saída é tentar a morte: o desespero dos migrantes que vagueiam por Ceuta

Já com menos migrantes em Ceuta, ainda são muitos os que vagueiam pela rua, sobretudo jovens. Há quem queira regressar a Marrocos e quem desespere ao fim de vários dias sem rumo. No enclave espanhol morreram pelo menos duas pessoas e uma tentou o suicídio.

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Na praia do Tarajal, junto à fronteira que separa Ceuta de Marrocos, está um grupo de três jovens marroquinos sentado num dos bancos da marginal, dois dias depois de terem chegado a nado ao enclave espanhol no continente africano. A comunicação não é fácil de ser estabelecida - não falam outra língua que não seja o árabe. Por isso, tentam passar uma mensagem ao PÚBLICO através de gestos, revelando alguma inquietude, enquanto apontam para o areal. À primeira vista, o maior problema que parece existir é com um grupo de agentes da Polícia Nacional, que tenta desencalhar um carro patrulha atolado no areal. Mas não é essa a preocupação do grupo, que vai insistindo em apontar noutra direcção.

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Na praia do Tarajal, junto à fronteira que separa Ceuta de Marrocos, está um grupo de três jovens marroquinos sentado num dos bancos da marginal, dois dias depois de terem chegado a nado ao enclave espanhol no continente africano. A comunicação não é fácil de ser estabelecida - não falam outra língua que não seja o árabe. Por isso, tentam passar uma mensagem ao PÚBLICO através de gestos, revelando alguma inquietude, enquanto apontam para o areal. À primeira vista, o maior problema que parece existir é com um grupo de agentes da Polícia Nacional, que tenta desencalhar um carro patrulha atolado no areal. Mas não é essa a preocupação do grupo, que vai insistindo em apontar noutra direcção.