Juíza diz que provas não deixam dúvidas de que Rui Moreira cometeu crime

Presidente da Câmara do Porto vai ser julgado pelo crime de prevaricação. Moreira diz que decisão do tribunal de instrução criminal não pesará sobre se avança ou não com recandidatura.

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Rui Moreira afirmou que o processo “não interferirá na avaliação sobre a sua recandidatura” LUSA/RUI MANUEL FARINHA

“A prova testemunhal e documental constante dos autos não deixa persistir quaisquer dúvidas sobre o preenchimento dos elementos objectivos e subjectivos do crime imputado ao arguido”. A conclusão é da juíza de instrução Maria Antónia Ribeiro, que decidiu esta terça-feira levar a julgamento o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, no âmbito do processo Selminho, um caso relacionado com a intervenção do autarca num diferendo entre o município e uma imobiliária deste e da sua família por causa da capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto.

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“A prova testemunhal e documental constante dos autos não deixa persistir quaisquer dúvidas sobre o preenchimento dos elementos objectivos e subjectivos do crime imputado ao arguido”. A conclusão é da juíza de instrução Maria Antónia Ribeiro, que decidiu esta terça-feira levar a julgamento o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, no âmbito do processo Selminho, um caso relacionado com a intervenção do autarca num diferendo entre o município e uma imobiliária deste e da sua família por causa da capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto.