Em amor.demónio as freiras escrevem cartas à espera do Apocalipse

O monólogo de Raquel S, interpretado por Joana Mont’Alverne, estreia-se esta tarde no Teatro do Campo Alegre, no âmbito do FITEI 2021.

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JOSÉ CALDEIRA

Na cela de um convento, nas horas mortas entre as obrigações da vida conventual, uma freira escreve cartas com via aberta para a sua alma. Os registos oscilam entre histórias de frustração, trivialidades, angústias, medos ou sofrimentos e questionam ideias perpetuadas num mundo formatado à imagem do que alguém definiu como a normalidade das coisas. Para ultrapassar todas essas emoções, basta a crença de que um dia se abrirá a porta para um mundo novo: o da eternidade, onde se perceberá que valeu a pena passar pela tempestade para chegar à bonança. Mas e se essa porta nunca se abrir?

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Na cela de um convento, nas horas mortas entre as obrigações da vida conventual, uma freira escreve cartas com via aberta para a sua alma. Os registos oscilam entre histórias de frustração, trivialidades, angústias, medos ou sofrimentos e questionam ideias perpetuadas num mundo formatado à imagem do que alguém definiu como a normalidade das coisas. Para ultrapassar todas essas emoções, basta a crença de que um dia se abrirá a porta para um mundo novo: o da eternidade, onde se perceberá que valeu a pena passar pela tempestade para chegar à bonança. Mas e se essa porta nunca se abrir?