Mariscadores imigrantes do Tejo sem controlo sanitário

Há suspeitas de que milhares de imigrantes que apanham amêijoa na margem sul do Tejo vivem em condições semelhantes às detectadas em Odemira. “Pode estar aqui montada uma bomba-relógio”, diz autarca do Samouco.

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Há muito tempo que o problema é do conhecimento de governantes, autarcas e autoridades policiais. Todos os dias, quando a maré baixa, milhares de pessoas, a maioria imigrantes, muitos ilegais, entram no Tejo pela margem sul do rio, especialmente no concelho de Alcochete. Homens, mulheres e crianças vão à apanha de amêijoa-japonesa, que vendem a intermediários que a tentam depois negociar em Espanha ou com restaurantes, neste caso usando muitas vezes falsa rotulagem.