Governo admite limitar acesso de visitantes a áreas sensíveis da Peneda-Gerês

Secretário de Estado da Conservação da Natureza concorda com os autarcas, sobre o impacto positivo do turismo para as populações, mas nota que o sucesso do PNPG não pode pôr em causa os valores que diferenciam a região, em termos de biodiversidade e da própria atractividade turística.

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Nelson Garrido

O desenvolvimento das regiões abrangidas pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês tem de ser feito com pés e cabeça: é preciso assegurar a “sustentabilidade ambiental e a biodiversidade”, mas não se pode esquecer quem por lá vive, que precisa de empregos, rendimento e respostas sociais. Os autarcas dos cinco municípios que agora, com o ICNF, gerem os desígnios daquele território, partilham a mesma opinião: “Não se pode estar de costas voltadas para o desenvolvimento”. O secretário de Estado da Conservação da Natureza concorda e sublinha essa visão do poder local, mas também admite, por outro lado, que o sucesso que o espaço está a ter pode ditar a imposição de restrições no acesso a áreas cruciais, do ponto de vista ambiental.

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O desenvolvimento das regiões abrangidas pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês tem de ser feito com pés e cabeça: é preciso assegurar a “sustentabilidade ambiental e a biodiversidade”, mas não se pode esquecer quem por lá vive, que precisa de empregos, rendimento e respostas sociais. Os autarcas dos cinco municípios que agora, com o ICNF, gerem os desígnios daquele território, partilham a mesma opinião: “Não se pode estar de costas voltadas para o desenvolvimento”. O secretário de Estado da Conservação da Natureza concorda e sublinha essa visão do poder local, mas também admite, por outro lado, que o sucesso que o espaço está a ter pode ditar a imposição de restrições no acesso a áreas cruciais, do ponto de vista ambiental.