Julião Sarmento: “Ser artista era uma certeza tão grande como andar, como falar”

Em 2000, o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian inaugurou uma exposição antológica da obra de Julião Sarmento. Republicamos esta terça-feira, por ocasião da morte do artista, a entrevista de vida que o PÚBLICO então lhe fez, e que saiu com o jornal de 25 de Fevereiro desse ano.

Foto
Julião Sarmento fotografado em 2002 MIGUEL SILVA/ARQUIVO

Julião Sarmento é hoje [esta entrevista agora republicada, por ocasião da morte do artista, foi originalmente publicada a 25 de Fevereiro de 2000] um dos artistas portugueses de maior circulação internacional. Há três anos [em 1997], foi o representante português na Bienal de Veneza. Expõe regularmente nas cidades que interessam, os críticos mais importantes falaram ou prefaciaram a sua obra, e, em Portugal, é reconhecido como um caso exemplar de sucesso na carreira artística. Nada disto é comum no nosso país, nada disto é evidente num meio onde o mito romântico do “artista maldito” ainda é frequente. Entrevista feita na véspera da inauguração da mostra antológica da sua obra, no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian.

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Julião Sarmento é hoje [esta entrevista agora republicada, por ocasião da morte do artista, foi originalmente publicada a 25 de Fevereiro de 2000] um dos artistas portugueses de maior circulação internacional. Há três anos [em 1997], foi o representante português na Bienal de Veneza. Expõe regularmente nas cidades que interessam, os críticos mais importantes falaram ou prefaciaram a sua obra, e, em Portugal, é reconhecido como um caso exemplar de sucesso na carreira artística. Nada disto é comum no nosso país, nada disto é evidente num meio onde o mito romântico do “artista maldito” ainda é frequente. Entrevista feita na véspera da inauguração da mostra antológica da sua obra, no Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian.