A violência obstétrica existe e a lei continua por aplicar

Com a pandemia, os direitos das mulheres em relação à reprodução ficaram por cumprir, alerta associação. No domingo celebra-se o Dia da Mãe.

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Numa das últimas crónicas que a radialista Inês Meneses escreveu para o PÚBLICO descrevia a sua experiência de parto, há 13 anos. “Uma noite cheguei ao hospital levando na barriga toda a minha vulnerabilidade e logo na recepção fui mal recebida.” É assim que começa e, depois de partilhar o texto nas redes sociais, as reacções começaram a cair em catadupa. Mulheres e mais mulheres que se identificavam com as suas palavras, que sofreram o mesmo, aquilo a que se chama “violência obstétrica”. Há uma lei que está por aplicar, alerta Vânia Simões, advogada da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP). 

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Numa das últimas crónicas que a radialista Inês Meneses escreveu para o PÚBLICO descrevia a sua experiência de parto, há 13 anos. “Uma noite cheguei ao hospital levando na barriga toda a minha vulnerabilidade e logo na recepção fui mal recebida.” É assim que começa e, depois de partilhar o texto nas redes sociais, as reacções começaram a cair em catadupa. Mulheres e mais mulheres que se identificavam com as suas palavras, que sofreram o mesmo, aquilo a que se chama “violência obstétrica”. Há uma lei que está por aplicar, alerta Vânia Simões, advogada da Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto (APDMGP).