TAP, o pior está para vir

As injecções de capital público, a espera por Bruxelas e os adiamentos têm criado a ilusão de que o problema está controlado. Não está. Os prejuízos anunciados esta semana são apenas um indício de que o problema da TAP apenas está a começar.

Já se sabia, mas, a cada dia que passa, vai ficando mais claro que a reestruturação da TAP não será nem simples nem isenta de dor. Já se tinha percebido que uma redução tão brutal de postos de trabalho como a que consta no plano entregue a Bruxelas exigiria coacção, poder, resistência e sofrimento. O Governo, para já, negoceia, dilata prazos, faz apelos pungentes para a realidade dramática da companhia, mas sabe, como todos sabemos, que o emagrecimento da empresa vai dar origem a um dos mais dramáticos conflitos laborais do país em muitos anos. Não há cortes sem danos, principalmente quando quem os faz está sujeito à pressão política de sindicatos ou da esquerda parlamentar, como é o caso.

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Já se sabia, mas, a cada dia que passa, vai ficando mais claro que a reestruturação da TAP não será nem simples nem isenta de dor. Já se tinha percebido que uma redução tão brutal de postos de trabalho como a que consta no plano entregue a Bruxelas exigiria coacção, poder, resistência e sofrimento. O Governo, para já, negoceia, dilata prazos, faz apelos pungentes para a realidade dramática da companhia, mas sabe, como todos sabemos, que o emagrecimento da empresa vai dar origem a um dos mais dramáticos conflitos laborais do país em muitos anos. Não há cortes sem danos, principalmente quando quem os faz está sujeito à pressão política de sindicatos ou da esquerda parlamentar, como é o caso.