Confinamento em 2021: o mesmo sofrimento, mas menos obsessão

Estudo da Universidade do Minho concluiu que o confinamento deste ano causou, tal como aconteceu em 2020, um agravamento dos sintomas de stress, ansiedade e depressão. Mas há algumas diferenças e outras conclusões.

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Rui Farinha/ Arquivo

Lembra-se de quantas vezes lavava as mãos (ou mesmo as compras) no confinamento de 2020 e quantas vezes o fez no deste ano? Se os dados recolhidos pelos investigadores da Universidade do Minho estiverem correctos, a resposta de uma grande parte das pessoas indicará que ao longo da pandemia passou a lavar as mãos com menos frequência. Além da redução dos sintomas obsessivos e compulsivos, o trabalho da Universidade do Minho conclui ainda que os factores associados a um maior sofrimento em termos de stress, ansiedade e depressão foram muito semelhantes nos dois períodos de confinamento. E aumentaram os vícios e maus hábitos de consumo (tabaco, álcool e comida menos saudável) e que contextos como o desemprego e adolescentes em casa podem ser factores de risco para a saúde mental.

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