Num ano, o Governo só acatou metade das recomendações do Parlamento

Executivo ignorou recomendações para acompanhar o processo de venda das barragens da EDP, apoiar o circo, requalificar as zonas ardidas em 2017, suspender dragagens no Sado ou fazer um plano para evitar a seca do Tejo em algumas zonas.

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O Governo deixou cair meta das recomendações do Parlamento LUSA/MIGUEL A. LOPES

Das 52 recomendações que a Assembleia da República fez ao Governo no primeiro ano da actual legislatura, o executivo de António Costa apenas deu seguimento a cerca de metade e algumas das que acatou não abrangeram todas as medidas que os partidos e deputados aprovaram. Ficaram por acolher, por exemplo, recomendações sobre o serviço de correios, a criação de uma rede de bancos de leite materno, a promoção de condições para a sesta das crianças no pré-escolar, o acompanhamento da venda das seis barragens da EDP nos distritos de Bragança e Vila Real, os planos de requalificação e reflorestação das matas ardidas em 2017, o apoio ao circo e às artes circenses, ou a criação de uma estratégia nacional para o fomento do arvoredo urbano.

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Das 52 recomendações que a Assembleia da República fez ao Governo no primeiro ano da actual legislatura, o executivo de António Costa apenas deu seguimento a cerca de metade e algumas das que acatou não abrangeram todas as medidas que os partidos e deputados aprovaram. Ficaram por acolher, por exemplo, recomendações sobre o serviço de correios, a criação de uma rede de bancos de leite materno, a promoção de condições para a sesta das crianças no pré-escolar, o acompanhamento da venda das seis barragens da EDP nos distritos de Bragança e Vila Real, os planos de requalificação e reflorestação das matas ardidas em 2017, o apoio ao circo e às artes circenses, ou a criação de uma estratégia nacional para o fomento do arvoredo urbano.