Porteiro do prédio de Sócrates em Paris devia ter sido interrogado, critica Ivo Rosa

Ivo Rosa entende que o Ministério Público falhou diligências essenciais para demonstrar que apartamento de luxo pertencia ao ex-primeiro-ministro e não a Santos Silva.

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LUSA/ANTONIO COTRIM

O juiz Ivo Rosa não acredita que o apartamento de luxo em Paris onde José Sócrates morou entre 2012 e 2013 fosse propriedade do primeiro-ministro. Reconhecendo que o antigo governante tomou algumas decisões relacionadas com as obras de remodelação do imóvel, o magistrado defende, no despacho de pronúncia da Operação Marquês, que Sócrates nunca passou de um mero inquilino do seu amigo Carlos Santos Silva, e que para demonstrar o contrário o Ministério Público devia ter trabalhado mais, em vez de se limitar a fazer interpretações fantasiosas das escutas feitas aos arguidos do processo.

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O juiz Ivo Rosa não acredita que o apartamento de luxo em Paris onde José Sócrates morou entre 2012 e 2013 fosse propriedade do primeiro-ministro. Reconhecendo que o antigo governante tomou algumas decisões relacionadas com as obras de remodelação do imóvel, o magistrado defende, no despacho de pronúncia da Operação Marquês, que Sócrates nunca passou de um mero inquilino do seu amigo Carlos Santos Silva, e que para demonstrar o contrário o Ministério Público devia ter trabalhado mais, em vez de se limitar a fazer interpretações fantasiosas das escutas feitas aos arguidos do processo.