Milhões transferidos por Salgado têm “contornos obscuros”, mas isso não chegou para o juiz o pronunciar por corrupção

O Ministério Público tinha imputado ao antigo banqueiro a prática de 21 crimes. Ivo Rosa deixa cair os três crimes de corrupção por prescrição e falta de provas.

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Paulo Cunha/Lusa

O ex-presidente do Grupo Espírito Santo (GES) Ricardo Salgado vai ser julgado por três crimes de abuso de confiança no caso Operação Marquês, tendo o juiz Ivo Rosa despronunciado o ex-banqueiro dos restantes crimes. O Ministério Público (MP) tinha-lhe imputado a prática de 21: para além dos de abuso de confiança, corrupção activa de titular de cargo político (um), corrupção activa (dois), branqueamento de capitais (nove), falsificação de documento (três) e fraude fiscal qualificada (três).

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O ex-presidente do Grupo Espírito Santo (GES) Ricardo Salgado vai ser julgado por três crimes de abuso de confiança no caso Operação Marquês, tendo o juiz Ivo Rosa despronunciado o ex-banqueiro dos restantes crimes. O Ministério Público (MP) tinha-lhe imputado a prática de 21: para além dos de abuso de confiança, corrupção activa de titular de cargo político (um), corrupção activa (dois), branqueamento de capitais (nove), falsificação de documento (três) e fraude fiscal qualificada (três).