Novo porto de recreio de Faro tem um impacto igual a 200 hectares de floresta a arder

A poluição causada pelas dragagens e destruição da pradaria de ervas marinhas equivale a lançar na atmosfera 613 toneladas de gás de efeito estufa, o que corresponde a arderem 200 hectares de floresta.

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Em plena ria Formosa, em Faro, vai nascer um novo porto de recreio/marina. O equipamento, com luz verde para avançar, permitirá acrescentar 291 postos de amarração aos cerca de 500 existentes na actual doca de águas interiores. O Centro de Ciências do Mar (CCMar) da Universidade do Algarve calcula que a obra vai destruir 6,8 hectares de pradarias marinhas e contribuir para “uma taxa de perda impressionante” de habitats que são abrigo e berço de espécies de peixes, moluscos e crustáceos.

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Em plena ria Formosa, em Faro, vai nascer um novo porto de recreio/marina. O equipamento, com luz verde para avançar, permitirá acrescentar 291 postos de amarração aos cerca de 500 existentes na actual doca de águas interiores. O Centro de Ciências do Mar (CCMar) da Universidade do Algarve calcula que a obra vai destruir 6,8 hectares de pradarias marinhas e contribuir para “uma taxa de perda impressionante” de habitats que são abrigo e berço de espécies de peixes, moluscos e crustáceos.