Ninguém despeja as suas cinzas numa vinha a perder de vista

Por cá, os “quintais” de vinha, sejam as curraletas do Pico ou os socalcos históricos do Douro, ainda são pouco valorizados. Tirando umas poucas excepções, ter uma vinha velha soa mais a calvário do que a privilégio. A ilusão ainda sopra a favor da vinha grande, de preferência com rega e bem nutrida de herbicidas.

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ADRIANO MIRANDA

Zhueros, na província de Córdova, Andaluzia, é uma das mais bonitas aldeias de Espanha. O seu casario branco, adormecido aos pés de um castelo na aba de uma serra de calcário, é um raio de luz no mar de oliveiras que se estende pela planície. Por todo o lado, só se vê olival e mais olival, uma monotonia com ares de deserto, que é mais ou menos o que representa a olivicultura intensiva.

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Zhueros, na província de Córdova, Andaluzia, é uma das mais bonitas aldeias de Espanha. O seu casario branco, adormecido aos pés de um castelo na aba de uma serra de calcário, é um raio de luz no mar de oliveiras que se estende pela planície. Por todo o lado, só se vê olival e mais olival, uma monotonia com ares de deserto, que é mais ou menos o que representa a olivicultura intensiva.