Serviços secretos moçambicanos falharam em antecipar o ataque contra Palma

No meio da tragédia que foi o ataque contra a vila do extremo Norte de Moçambique, os militares vêem lados positivos: salvaram 1313 pessoas e evitaram que os jihadistas tivessem feito reféns estrangeiros.

Fotogaleria

Os insurgentes que juraram fidelidade ao Daesh e lutam pela implementação de um governo religioso assente na sharia, a lei islâmica, no Norte de Moçambique, atacaram várias sedes de distrito da província de Cabo Delgado no ano passado. Mocímboa da Praia por duas vezes – e ainda hoje sob controlo dos jihadistas. Em todas elas houve um denominador comum, os administradores distritais escaparam antes, avisados pelos serviços secretos moçambicanos (SISE).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os insurgentes que juraram fidelidade ao Daesh e lutam pela implementação de um governo religioso assente na sharia, a lei islâmica, no Norte de Moçambique, atacaram várias sedes de distrito da província de Cabo Delgado no ano passado. Mocímboa da Praia por duas vezes – e ainda hoje sob controlo dos jihadistas. Em todas elas houve um denominador comum, os administradores distritais escaparam antes, avisados pelos serviços secretos moçambicanos (SISE).