Miguel Oliveira vai partir do 15.º lugar na estreia na temporada

O piloto português voltou a mostrar dificuldades para ser competitivo no Qatar e vai arrancar para a corrida deste domingo (18h) no final da quinta linha da grelha de partida. A pole position ficou para a Ducati de Pecco Bagnaia.

Foto
Miguel Oliveira a rodar com a KTM DR

Tempos modestos nas três primeiras sessões de treinos livres, uma ligeira melhoria na quarta sessão, já neste sábado, e novo registo insuficiente – 15.º lugar – na qualificação para o Grande Prémio do Qatar. Até ver, está a ser assim o fim-de-semana de estreia de Miguel Oliveira (KTM) na temporada 2021 de MotoGP, com o piloto português a partir para a corrida deste domingo (18h, SPTV) no final da quinta linha da grelha de partida, ao lado das Ducati de Enea Bastianini e Jorge Martin.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Tempos modestos nas três primeiras sessões de treinos livres, uma ligeira melhoria na quarta sessão, já neste sábado, e novo registo insuficiente – 15.º lugar – na qualificação para o Grande Prémio do Qatar. Até ver, está a ser assim o fim-de-semana de estreia de Miguel Oliveira (KTM) na temporada 2021 de MotoGP, com o piloto português a partir para a corrida deste domingo (18h, SPTV) no final da quinta linha da grelha de partida, ao lado das Ducati de Enea Bastianini e Jorge Martin.

A pole position ficou nas mãos de Pecco Bagnaia (Ducati), que vai partir com Fabio Quartararo (Yamaha) e Maverick Viñales (Yamaha) logo atrás. Nota ainda para o décimo lugar de Joan Mir, campeão do mundo.

Voltando a Bagnaia, esta foi a primeira pole da carreira do piloto italiano, de 24 anos, 16.º classificado no Mundial 2020, conseguida com novo recorde da pista do Qatar (1m52,772s), batendo o registo de Marc Márquez.

Oliveira modesto

Num circuito tradicionalmente difícil para a KTM na categoria rainha – e o próprio piloto português deu conta das dificuldades que tem tido no equilíbrio da moto e na eficácia em recta –, Oliveira foi obrigado a competir na Q1, depois dos tempos modestos nos treinos.

Os dois melhores pilotos da Q1 teriam lugar na Q2, frente aos melhores pilotos deste início de fim-de-semana, mas Oliveira falhou o lugar na derradeira sessão, não podendo disputar um dos 12 primeiros lugares da grelha de partida.

Na Q1, o número 88 da KTM começou por fazer tempos pouco interessantes, rodando a quase meio segundo do campeão do mundo, Joan Mir. Colocado um pneu novo na traseira, a reentrada para a pista, a cerca de cinco minutos do final da sessão, trouxe uma melhoria na marca, mas insuficiente – o português melhorou a prestação pessoal (1m53,958s), mas também os rivais rodaram mais depressa do que tinham feito até então. Oliveira ficou a um pouco mais de dois décimos de segundo de se apurar para a sessão seguinte.

Na Q2, para definir a vantagem suprema no arranque para o GP do Qatar, o mais forte foi Bagnaia, em estreia em poles, fazendo o melhor uso possível das sempre eficazes Ducati em circuitos rápidos como é este do médio-oriente.

Destaque ainda para o mau desempenho das quatro KTM, todas fora da Q2, e para a presença das quatro Yamaha nas primeiras linhas da grelha de partida: Quartararo (segundo), Viñales (terceiro), Rossi (quarto) e Morbidelli (sétimo).

Il Dottore mostrou-se particularmente feliz, com um quarto lugar muito positivo para um piloto lendário, mas despromovido nesta temporada à equipa satélite da Yamaha.