Manuel Salgado: “Fui um alvo fácil na Câmara de Lisboa. Servi de pára-raios”

Manuel Salgado defende os poderes discricionários das autarquias para que edifícios de excepção possam ser aprovados mesmo que contrariem as normas urbanísticas gerais. Foi o caso do hospital da CUF, por causa do qual foi constituído arguido aos 76 anos, mas também do MAAT e da Fundação Champalimaud, também no radar do Ministério Público.

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Manuel Salgado está a escrever as suas memórias camarárias

Depois de 12 anos à frente o pelouro do Urbanismo da Câmara de Lisboa, parte dos quais como vice-presidente da autarquia, Manuel Salgado foi constituído arguido pelo Ministério Público por suspeita dos crimes de prevaricação e violação das normas urbanísticas no processo de licenciamento do mais recente hospital da CUF, em Alcântara. Que admite que voltaria eventualmente a aprovar hoje.