Infarmed aprova 14 pedidos para tratamento inovador da fibrose quística

Entre as aprovações está o pedido para a utilização do medicamento de Constança Bradell, que expôs, nas redes sociais, a demora na aprovação em Portugal do tratamento destinado à fibrose quística, uma doença genética, hereditária e rara.

Foto
Constança Braddell recorreu às redes sociais para expor a luta contra a fibrose quística INSTAGRAM

O Infarmed aprovou 14 pedidos de Autorização de Utilização Especial (AUE) do Kaftrio, para tratamento da fibrose quística, entre os quais seis do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), confirmou à Lusa uma fonte da agência.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Infarmed aprovou 14 pedidos de Autorização de Utilização Especial (AUE) do Kaftrio, para tratamento da fibrose quística, entre os quais seis do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), confirmou à Lusa uma fonte da agência.

Entre as aprovações está o pedido para a utilização do medicamento de Constança Bradell, que expôs, nas redes sociais, a demora na aprovação em Portugal do tratamento destinado à fibrose quística, uma doença genética, hereditária e rara.

O director clínico do CHULN afirmou na segunda-feira que o tratamento inovador poderia chegar em breve a mais cinco doentes daquele centro hospitalar, que inclui o Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente.

Constança Braddell recorreu às redes sociais para expor a luta contra a fibrose quística, numa fase em que a doença começou a ter um grave impacto na sua vida quotidiana.

Depois da indignação gerada nas redes sociais sobre o caso, o Infarmed clarificou que não tinha recebido nenhum pedido de AUE do Hospital Santa Maria, que acompanha o caso da jovem. Fonte do CHULN explicou ao PÚBLICO que estava a ser negociada a integração de Constança no programa de acesso precoce do medicamento, mas o hospital decidiu, esta segunda-feira, fazer o pedido de AUE para garantir que a jovem tivesse acesso ao medicamento.