Quatro organizações portuguesas seleccionadas para plataforma europeia sobre estatuto do artista

Plataforma discute rendimentos do sector, estatuto do artista, mobilidade e vai apresentar relatório à Comissão Europeia.

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A Acção Cooperativista surgiu no ano passado, em resposta à crise provocada pela pandemia Nuno Ferreira Santos

Quatro organizações portuguesas então entre as 46 seleccionadas, dos vários países da União Europeia, para participarem na plataforma Voices of Culture, um canal de diálogo entre o sector da Cultura e a Comissão Europeia, foi anunciado na segunda-feira.

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Quatro organizações portuguesas então entre as 46 seleccionadas, dos vários países da União Europeia, para participarem na plataforma Voices of Culture, um canal de diálogo entre o sector da Cultura e a Comissão Europeia, foi anunciado na segunda-feira.

De acordo com informação disponibilizada no site oficial da Voices of Culture (Vozes da Cultura), a Acção Cooperativista, a Associação Espectáculo – Agentes e Produtores Portugueses (AEAPP), o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE) e a fundação GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas) estão entre as “46 organizações participantes no diálogo estruturado sobre Estatuto e Condições de Trabalho de Artistas e Profissionais da Cultura e da Criatividade com a Comissão Europeia”. Em Portugal, o Ministério da Cultura deverá levar até ao final deste mês o Estatuto do Profissional da Cultura ao Conselho de Ministros.

A Acção Cooperativista, em comunicado, refere que as 46 organizações “vão trabalhar em conjunto para redigir um relatório comum, a ser apresentado à Comissão Europeia no âmbito do “Dialogue Meeting"”. Segundo este grupo, está previsto que a apresentação seja presencial, em Bruxelas, a 29 de Junho, “mas poderá ser online se necessário”.

“Entre as temáticas em análise estão: “rendimento” para os profissionais da artes, cultura e criatividade; “estatuto” do artista; mobilidade para os artistas e outros profissionais da cultura e da criatividade; liberdade artística e liberdade de expressão"”, refere aquele grupo informal português, que surgiu em contexto de pandemia.