Riqueza dada pelo Alqueva “não é para todos” e acelera a “saharização do Alentejo”

A Assembleia Municipal de Beja avançou com uma iniciativa inédita no poder autárquico regional sob proposta da CDU: ordenou a elaboração de um relatório sobre o impacto das culturas intensivas no concelho. E o resultado obriga a uma reflexão.

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Daniel Rocha

Prestes a completarem-se duas décadas do encerramento das comportas da barragem de Alqueva (8 de Fevereiro de 2002), a Assembleia Municipal de Beja apresentou, na sua reunião de segunda-feira à noite, o relatório Reflexões sobre a Intensificação da Agricultura – Perspectivas e Impactos” sobre o impacto do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA) na região. E as conclusões são pouco animadoras: desde os impactos no solo ao pouco retorno para as populações locais, passando pela destruição da paisagem, o actual modo produtivo na área regada está a ter uma factura muito pesada.

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Prestes a completarem-se duas décadas do encerramento das comportas da barragem de Alqueva (8 de Fevereiro de 2002), a Assembleia Municipal de Beja apresentou, na sua reunião de segunda-feira à noite, o relatório Reflexões sobre a Intensificação da Agricultura – Perspectivas e Impactos” sobre o impacto do Empreendimento de Fins Múltiplos do Alqueva (EFMA) na região. E as conclusões são pouco animadoras: desde os impactos no solo ao pouco retorno para as populações locais, passando pela destruição da paisagem, o actual modo produtivo na área regada está a ter uma factura muito pesada.