João Loureiro intermediou lugares em voo privado que seriam pagos

Frete do avião foi pago à cabeça por empresa brasileira e custou mais de 100 mil euros. Ex-dirigente desportivo foi o único passageiro entre São Paulo e o aeroporto de Salvador, onde foi encontrada a droga.

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Fontes garantem que João Loureiro intermediou inclusão dos profissionais ligados ao futebol na lista de passageiros ANA LUISA SILVA / PUBLICO

O ex-presidente do Boavista, João Loureiro, foi quem intermediou junto de quatro profissionais ligados ao futebol os lugares no avião privado, onde foram apreendidos mais de 500 quilos de cocaína. E o que ficou acordado nas conversas, que ocorreram numa altura em que Portugal já interditara os voos do Brasil devido à pandemia de covid-19, era que haveria uma comparticipação, num valor que não chegou a ser discutido, já que todos acabariam por desistir do voo, que tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais.

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O ex-presidente do Boavista, João Loureiro, foi quem intermediou junto de quatro profissionais ligados ao futebol os lugares no avião privado, onde foram apreendidos mais de 500 quilos de cocaína. E o que ficou acordado nas conversas, que ocorreram numa altura em que Portugal já interditara os voos do Brasil devido à pandemia de covid-19, era que haveria uma comparticipação, num valor que não chegou a ser discutido, já que todos acabariam por desistir do voo, que tinha como destino o aeródromo de Tires, em Cascais.