Proteger, produzir mais e extrair menos. O futuro de um oceano saudável passa por aqui

É necessário um novo paradigma na nossa relação com o oceano, defendeu esta terça-feira o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, durante o último dia da conferência O oceano que pertence a todos, organizada pelo Clube de Lisboa.

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O mar ainda continua a ser, em grande parte, desconhecido e mais investigação é essencial Adriano Miranda

Um oceano protegido e mais dedicado a actividades produtivas do que extractivas é “um novo paradigma”, mas o único que faz sentido se queremos ter um oceano saudável. “E lembrem-se: não podemos ter um planeta saudável sem um oceano saudável”. As expressões entre aspas são, respectivamente, do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e do enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Oceanos, Peter Thomson, e foram proferidas esta terça-feira, no segundo e último dia da conferência O oceano que pertence a todos, organizada pelo Clube de Lisboa. O modo como a humanidade se relaciona com a natureza, e em particular com o oceano, tem de mudar se queremos sobreviver, repetiu-se ao longo da manhã. E sem a ciência e o conhecimento, não vamos chegar lá.

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Um oceano protegido e mais dedicado a actividades produtivas do que extractivas é “um novo paradigma”, mas o único que faz sentido se queremos ter um oceano saudável. “E lembrem-se: não podemos ter um planeta saudável sem um oceano saudável”. As expressões entre aspas são, respectivamente, do ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, e do enviado especial do secretário-geral das Nações Unidas para os Oceanos, Peter Thomson, e foram proferidas esta terça-feira, no segundo e último dia da conferência O oceano que pertence a todos, organizada pelo Clube de Lisboa. O modo como a humanidade se relaciona com a natureza, e em particular com o oceano, tem de mudar se queremos sobreviver, repetiu-se ao longo da manhã. E sem a ciência e o conhecimento, não vamos chegar lá.