Para não estarmos sempre a falar das mesmas coisas

Vai agora fazer um ano, na primeira vaga da pandemia, falei de livros. Agora resolvi fazer “falar a memória” e contar alguns almoços e jantares em sítios complicados. Mesmo muito complicados.

Numa altura em que, por boas e más razões, se criou um deserto noticioso a tudo o que não seja a pandemia, tenho sempre a tentação de falar de outras coisas. Vai agora fazer um ano, na primeira vaga da pandemia, falei de livros, mas agora que se pode comprar livros nos supermercados (e ainda bem) e as livrarias estão encerradas (e mal), pareceu-me quase sádico escrever sobre livros que as pessoas não podem ir comprar. Nessa primeira série, mais do que um livreiro disse-me que tinha havido alguma procura, presumo que três ou quatro livros, e já não era mau.

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Numa altura em que, por boas e más razões, se criou um deserto noticioso a tudo o que não seja a pandemia, tenho sempre a tentação de falar de outras coisas. Vai agora fazer um ano, na primeira vaga da pandemia, falei de livros, mas agora que se pode comprar livros nos supermercados (e ainda bem) e as livrarias estão encerradas (e mal), pareceu-me quase sádico escrever sobre livros que as pessoas não podem ir comprar. Nessa primeira série, mais do que um livreiro disse-me que tinha havido alguma procura, presumo que três ou quatro livros, e já não era mau.