Amnistias fiscais desvendam 6000 milhões ocultados por 3600 contribuintes

Inspeccionados pelo fisco justificaram dinheiro escondido no estrangeiro com a Revolução do 25 de Abril, heranças ou actividades no exterior. Cerca de 190 contribuintes com fortuna aderiram. Regimes permitiram escapar de infracções.

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Serviços centrais da inspecção tributária da AT, em Lisboa Pedro Fazeres

As controversas amnistias fiscais lançadas pelos Governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho permitiram a 3592 contribuintes legalizar junto do fisco 6000 milhões de euros escondidos no estrangeiro, ficando a salvo de infracções criminais e beneficiando de convidativas taxas de regularização (2,5%, 5% ou 7,5%), indica um relatório que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) entregou esta semana no Parlamento.

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As controversas amnistias fiscais lançadas pelos Governos de José Sócrates e Pedro Passos Coelho permitiram a 3592 contribuintes legalizar junto do fisco 6000 milhões de euros escondidos no estrangeiro, ficando a salvo de infracções criminais e beneficiando de convidativas taxas de regularização (2,5%, 5% ou 7,5%), indica um relatório que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) entregou esta semana no Parlamento.