Estratégia autárquica do Chega deverá passar por “roubar” nomes a PSD e CDS

Elites da direita conhecidas no terreno e deixadas de fora das listas autárquicas podem ser a alavanca de que o Chega precisa para crescer – nas eleições deste ano ou nas próximas legislativas, prevêem dois investigadores que fazem estudos eleitorais.

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Nuno Ferreira Santos

As autárquicas deste Outono vão ser a primeira prova para perceber o poder de atracção do Chega. O cenário mais provável é que, a curto ou médio prazo, alguns autarcas e figuras influentes do PSD e do CDS que não consigam lugar nas listas das autárquicas dos dois partidos se aproximem do partido liderado por André Ventura. Quem o prevê são os investigadores Marco Lisi e João Cancela, do IPRI (Universidade Nova), que se têm dedicado ao estudo da participação política e estudos eleitorais.

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As autárquicas deste Outono vão ser a primeira prova para perceber o poder de atracção do Chega. O cenário mais provável é que, a curto ou médio prazo, alguns autarcas e figuras influentes do PSD e do CDS que não consigam lugar nas listas das autárquicas dos dois partidos se aproximem do partido liderado por André Ventura. Quem o prevê são os investigadores Marco Lisi e João Cancela, do IPRI (Universidade Nova), que se têm dedicado ao estudo da participação política e estudos eleitorais.