Abdulhadi Soliman: na Líbia “o Estado tornou-se invisível”

Dez anos depois da revolta, Abdulhadi Soliman, médico e fundador da ONG Fezzam Libya, diz que “a única mudança positiva foi a trazida pela sociedade civil”.

Foto
Os "líbios nunca morreram de amor uns pelos outros", diz Abdulhadi Soliman

Estava a estudar Medicina e levava uma vida absolutamente normal. Em 2011 mudou tudo. Quando os protestos começaram fiquei em choque, não fazia ideia que algo assim pudesse acontecer. Fiquei muito surpreendido, mas muito entusiasmado. Ao mesmo tempo, também foi um bocadinho assustador, sabíamos que tipo de regime era o de [Muammar] Khadafi.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Estava a estudar Medicina e levava uma vida absolutamente normal. Em 2011 mudou tudo. Quando os protestos começaram fiquei em choque, não fazia ideia que algo assim pudesse acontecer. Fiquei muito surpreendido, mas muito entusiasmado. Ao mesmo tempo, também foi um bocadinho assustador, sabíamos que tipo de regime era o de [Muammar] Khadafi.