Kid A em 2021: “Não estou aqui, isto não está a acontecer”

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Paulo Pimenta

O álbum de que aqui se fala poderia nem ter existido. Em rigor, o mundo ele mesmo deveria ter sucumbido num apocalipse tecnológico memorável, para gáudio de seitas cristãs desejosas de caos, sangue e ressurreição, e de profetas new-age que uniam profecias maias à nova Babilónia, Silicon Valley, numa inabalável linha recta — não tinha nada que enganar, estava escrito nos céus, ou nos códices seculares, ou numa linha de programação informática pouco avisada. Enfim, estava escrito.

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O álbum de que aqui se fala poderia nem ter existido. Em rigor, o mundo ele mesmo deveria ter sucumbido num apocalipse tecnológico memorável, para gáudio de seitas cristãs desejosas de caos, sangue e ressurreição, e de profetas new-age que uniam profecias maias à nova Babilónia, Silicon Valley, numa inabalável linha recta — não tinha nada que enganar, estava escrito nos céus, ou nos códices seculares, ou numa linha de programação informática pouco avisada. Enfim, estava escrito.