Daniel Kehlmann (n. 1975) usou um pícaro lendário do folclore germânico para criar o protagonista do seu último romance. O popular vagabundo, conhecido por Dyl Ulenspegel (assim se nomeava no original, em baixo-alemão), surgido pela primeira vez na literatura de cordel cerca do ano 1510, nasceu, supostamente, em 1300, numa aldeia do actual estado da Saxónia, e morreu de peste em 1350. Segundo a tradição folclórica medieval, este Ulenspegel era um brincalhão que se fazia de tolo (talvez fosse mesmo um louco, segundo alguns), um saltimbanco, que passou a vida a desafiar as pessoas que acorriam para o ver, nos muitos lugares por onde passou, sobretudo com piadas escatológicas.
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Daniel Kehlmann (n. 1975) usou um pícaro lendário do folclore germânico para criar o protagonista do seu último romance. O popular vagabundo, conhecido por Dyl Ulenspegel (assim se nomeava no original, em baixo-alemão), surgido pela primeira vez na literatura de cordel cerca do ano 1510, nasceu, supostamente, em 1300, numa aldeia do actual estado da Saxónia, e morreu de peste em 1350. Segundo a tradição folclórica medieval, este Ulenspegel era um brincalhão que se fazia de tolo (talvez fosse mesmo um louco, segundo alguns), um saltimbanco, que passou a vida a desafiar as pessoas que acorriam para o ver, nos muitos lugares por onde passou, sobretudo com piadas escatológicas.