Regresso do confinamento estrito torna inevitável derrapagem no OE

Com um confnamento semelhante ao do início da pandemia, sobe a probabilidade de, agora, as despesas do Estado subirem e as receitas fiscais descerem como o fizeram em Abril e Maio de 2020

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Nuno Ferreira Santos

Se o início da pandemia, a travagem brusca da economia e as medidas de combate à crise adoptadas pelo Governo fizeram as receitas fiscais caírem a pique e a despesa pública aumentar 570 milhões de euros apenas no mês de Maio, será que agora, com medidas de confinamento semelhantes, poderá acontecer o mesmo? Uma resposta definitiva a essa pergunta ainda depende do tempo de duração das medidas de confinamento, mas a experiência vivida há apenas oito meses faz com que, passadas apenas três semanas desde o início do ano, pareça já inevitável uma derrapagem das metas do défice definidas pelo Governo para 2021.

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Se o início da pandemia, a travagem brusca da economia e as medidas de combate à crise adoptadas pelo Governo fizeram as receitas fiscais caírem a pique e a despesa pública aumentar 570 milhões de euros apenas no mês de Maio, será que agora, com medidas de confinamento semelhantes, poderá acontecer o mesmo? Uma resposta definitiva a essa pergunta ainda depende do tempo de duração das medidas de confinamento, mas a experiência vivida há apenas oito meses faz com que, passadas apenas três semanas desde o início do ano, pareça já inevitável uma derrapagem das metas do défice definidas pelo Governo para 2021.