Braga: na Mercearia Colonial continua-se “a fazer assim, como sempre foi”

Vende-se a granel, embrulha-se o vinho em papel grosso e ata-se com sisal. Em Braga há uma mercearia à antiga que continua a apostar numa “proximidade muito grande com as pessoas”. “Há sempre uma palavra e um conselho. Tudo junto é uma conversa”.

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Eduardo Marques tinha recebido há dias um recorte de jornal que dava conta da inauguração do Grande Hotel Maia, “succursal do Grande Hotel Maia das Caldas do Gerêz installado no amplo edifício do extincto Hotel Central” e onde por volta de 1932 nasceu uma mercearia. O actual gerente lê a pequena notícia da inauguração do hotel a 1 de Março de 1912 após uma grande reforma “segundo as exigências modernas": sala de banhos, campainhas e luz eléctrica em todos os aposentos, quartos espaçosos com muito ar e luz situados no local mais central da cidade, “passando à porta os americanos para os comboios e para o Bom Jesus”.

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Eduardo Marques tinha recebido há dias um recorte de jornal que dava conta da inauguração do Grande Hotel Maia, “succursal do Grande Hotel Maia das Caldas do Gerêz installado no amplo edifício do extincto Hotel Central” e onde por volta de 1932 nasceu uma mercearia. O actual gerente lê a pequena notícia da inauguração do hotel a 1 de Março de 1912 após uma grande reforma “segundo as exigências modernas": sala de banhos, campainhas e luz eléctrica em todos os aposentos, quartos espaçosos com muito ar e luz situados no local mais central da cidade, “passando à porta os americanos para os comboios e para o Bom Jesus”.