Formadores criticam concurso do IEFP por exigir licenciatura a cabeleireiros, costureiros ou cozinheiros

O IEFP lançou concursos para admitir 394 formadores a termo resolutivo, mas está a exigir licenciatura a quem dá formação na componente tecnológica. Exigência, alerta associação, vai impedir muitos formadores de concorrer.

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Andreia Carvalho

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) abriu 394 vagas para admitir, com contratos a termo resolutivo, alguns dos formadores excluídos do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP). Mas as exigências do concurso, que obrigam a que os candidatos tenham licenciatura, podem deixar muitos formadores de fora, em particular os que dão cursos de estética, cabeleireiro, cozinheiro ou costureiro e que não têm esse nível de ensino superior.

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O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) abriu 394 vagas para admitir, com contratos a termo resolutivo, alguns dos formadores excluídos do Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP). Mas as exigências do concurso, que obrigam a que os candidatos tenham licenciatura, podem deixar muitos formadores de fora, em particular os que dão cursos de estética, cabeleireiro, cozinheiro ou costureiro e que não têm esse nível de ensino superior.