Nenhum eleito assume ter dado ordem para a Câmara do Porto fazer acordo com a Selminho

Rui Moreira foi arguido durante mais de dois anos sem que ninguém soubesse.

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Guilhermina Rego e Rui Moreira Nelson Garrido

Diversos responsáveis da Câmara Municipal do Porto que estiveram envolvidos no “caso Selminho” garantiram ao Ministério Público e à Polícia Judiciária que o presidente da autarquia, Rui Moreira, não interveio nem deu orientações para a resolução do diferendo entre o município e uma imobiliária do autarca e da sua família relacionado com a capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto. Mas também ninguém consegue esclarecer quem deu a ordem ao advogado do município e aos dirigentes camarários para que estes avançassem com um acordo que, na tese da acusação, seria favorável aos interesses da família de Moreira e representaria uma inversão na posição que o município assumiu durante os mais de oito anos que já tinha o conflito

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Diversos responsáveis da Câmara Municipal do Porto que estiveram envolvidos no “caso Selminho” garantiram ao Ministério Público e à Polícia Judiciária que o presidente da autarquia, Rui Moreira, não interveio nem deu orientações para a resolução do diferendo entre o município e uma imobiliária do autarca e da sua família relacionado com a capacidade de construção de um terreno localizado na escarpa da Arrábida, no Porto. Mas também ninguém consegue esclarecer quem deu a ordem ao advogado do município e aos dirigentes camarários para que estes avançassem com um acordo que, na tese da acusação, seria favorável aos interesses da família de Moreira e representaria uma inversão na posição que o município assumiu durante os mais de oito anos que já tinha o conflito