Beber para viver ou viver para beber: os dilemas do consumo de álcool

É difícil encontrar uma moral para esta história. Morrer saudável e triste não tem nada de glorioso, mas ignorar os efeitos perversos do álcool também não.

Foto
Adriano Miranda

A minha colega e amiga Andrea Cunha Freitas escreveu aqui no PÚBLICO, no passado sábado, mesmo na ressaca do Natal (pura maldade!), um interessantíssimo (mas preocupante) trabalho sobre os efeitos do álcool no cérebro, titulando, com base num artigo publicado no British Medical Journal (BMJ) por investigadores ingleses e australianos, que ele é maior em três fases da vida: da gestação até ao nascimento (já nada posso fazer e presumo que a minha mãe não bebia), dos 15 aos 19 anos (aqui, sim, tenho más notícias para mim) e acima dos 65 (ainda tenho uns anos pela frente para cometer uns exageros).

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A minha colega e amiga Andrea Cunha Freitas escreveu aqui no PÚBLICO, no passado sábado, mesmo na ressaca do Natal (pura maldade!), um interessantíssimo (mas preocupante) trabalho sobre os efeitos do álcool no cérebro, titulando, com base num artigo publicado no British Medical Journal (BMJ) por investigadores ingleses e australianos, que ele é maior em três fases da vida: da gestação até ao nascimento (já nada posso fazer e presumo que a minha mãe não bebia), dos 15 aos 19 anos (aqui, sim, tenho más notícias para mim) e acima dos 65 (ainda tenho uns anos pela frente para cometer uns exageros).