Só Passos une a direita. Mas unir a direita não basta

Goste-se ou não, Pedro Passos Coelho não é uma figura do passado: é, ainda, o líder natural da direita portuguesa.

Pedro Passos Coelho aproveitou um discurso em homenagem a Alfredo da Silva para proferir meia-dúzia de considerações sobre as aflições da pátria e a incompetência do nosso Governo. Passos falou com meridiano desassombro e clareza, e disse coisas sensatas e acertadas. Mas o mais relevante da aparição não foi aquilo que o ex-primeiro-ministro disse. Foi o impacto que gerou a simples circunstância de ter falado. Especialmente o impacto na direita, que recebeu Passos com aplausos, lamentos de orfandade e suspiros de saudade.

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Pedro Passos Coelho aproveitou um discurso em homenagem a Alfredo da Silva para proferir meia-dúzia de considerações sobre as aflições da pátria e a incompetência do nosso Governo. Passos falou com meridiano desassombro e clareza, e disse coisas sensatas e acertadas. Mas o mais relevante da aparição não foi aquilo que o ex-primeiro-ministro disse. Foi o impacto que gerou a simples circunstância de ter falado. Especialmente o impacto na direita, que recebeu Passos com aplausos, lamentos de orfandade e suspiros de saudade.