Agitação, propaganda e acção... mas já, pede Tiago Rodrigues

Matar fascistas e enterrá-los debaixo de um chaparro acabado de plantar, como o homem que agora — em 2028, quando a extrema-direita ganhou as eleições e governa — têm ali para um canto, tornou-se um ritual de passagem e hoje, evidentemente dia de festa.

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Uma ou outra vez tem-se notícia de um público, indignado por algum motivo, patear uma representação. Acontece. Ocasiões há, contudo, em que a plateia vai mais longe e não se inibe em insultar a personagem que um actor interpreta com todo o brio e brilhantismo; tenta (e consegue) abafar-lhe a voz, ou chega ao ponto de pedir a sua morte. Raro é, depois da revolta popular (ou raiva de multidão?) com ar de catarse, a peça terminada e a ovação irromper, e repetir-se e repetir-se e repetir-se e repetir-se… Está tudo em Catarina e a Beleza de Matar Fascistas.

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Uma ou outra vez tem-se notícia de um público, indignado por algum motivo, patear uma representação. Acontece. Ocasiões há, contudo, em que a plateia vai mais longe e não se inibe em insultar a personagem que um actor interpreta com todo o brio e brilhantismo; tenta (e consegue) abafar-lhe a voz, ou chega ao ponto de pedir a sua morte. Raro é, depois da revolta popular (ou raiva de multidão?) com ar de catarse, a peça terminada e a ovação irromper, e repetir-se e repetir-se e repetir-se e repetir-se… Está tudo em Catarina e a Beleza de Matar Fascistas.