Os filhos de Mação querem mostrar os encantos da terra a caminhar

As Rotas de Mação foram criadas por um grupo de voluntários com vontade de mostrar as “belezas naturais” que ficavam para lá das notícias dos fogos. Pelos trilhos, caminham-se paisagens e panorâmicas e conhece-se um povo de tradições, histórias de emigração, lendas e património arqueológico (e não só).

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Sobre a velha mó, agora mesa de piquenique, há uma data esgravatada na pedra, qual gravura rupestre de um malogrado ano: 19/04/2020. Para fugir à pandemia, Rui Silva, Lurdes Vicente e outros da aldeia de Queixoperra, no concelho de Mação, começaram a vir para este recanto longe de tudo. “As tardes de domingo do confinamento foram todas passadas aqui.” Uns traziam os paus, outros as telhas. Uns pregavam as tábuas, outros erguiam o barro. Uns davam a força dos braços, outros a delicadeza das histórias, das placas informativas, das flores. “Depois comíamos aí uns petiscos.” E assim passava-se o fim-de-semana. “Fugíamos do meio da população para não estarmos juntos e chegávamos aqui e já estavam uns 18 ou 19”, ri-se Rui.

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Sobre a velha mó, agora mesa de piquenique, há uma data esgravatada na pedra, qual gravura rupestre de um malogrado ano: 19/04/2020. Para fugir à pandemia, Rui Silva, Lurdes Vicente e outros da aldeia de Queixoperra, no concelho de Mação, começaram a vir para este recanto longe de tudo. “As tardes de domingo do confinamento foram todas passadas aqui.” Uns traziam os paus, outros as telhas. Uns pregavam as tábuas, outros erguiam o barro. Uns davam a força dos braços, outros a delicadeza das histórias, das placas informativas, das flores. “Depois comíamos aí uns petiscos.” E assim passava-se o fim-de-semana. “Fugíamos do meio da população para não estarmos juntos e chegávamos aqui e já estavam uns 18 ou 19”, ri-se Rui.