O linho como fio condutor, a paisagem como continuidade

Instalação audiovisual no Museu do Linho da Várzea de Calde faz parte de um processo de trabalho que procura “fugir ao efémero”.

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A história da aldeia de Várzea de Calde, no concelho de Viseu, conta-se ao ritmo das mulheres que ainda hoje trabalham no ciclo da produção do linho, da sementeira à tecelagem, passando pelo longo e vigoroso processo de maçar e tascar a fibra. A mais recente instalação audiovisual da Binaural Nodar, Cor, Coro, Corpo, que abriu ontem ao público, no Museu do Linho de Várzea de Calde, pega neste processo e estabelece uma ligação entre paisagem, as roupas das mulheres e as vozes que cantam enquanto as mãos trabalham. A instalação é composta por um vídeo de pequenos apontamentos, “como se fosse uma lupa” sobre os tecidos escolhidos, acompanhada por um peça sonora que se vai enchendo e esvaziando de vozes”.

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A história da aldeia de Várzea de Calde, no concelho de Viseu, conta-se ao ritmo das mulheres que ainda hoje trabalham no ciclo da produção do linho, da sementeira à tecelagem, passando pelo longo e vigoroso processo de maçar e tascar a fibra. A mais recente instalação audiovisual da Binaural Nodar, Cor, Coro, Corpo, que abriu ontem ao público, no Museu do Linho de Várzea de Calde, pega neste processo e estabelece uma ligação entre paisagem, as roupas das mulheres e as vozes que cantam enquanto as mãos trabalham. A instalação é composta por um vídeo de pequenos apontamentos, “como se fosse uma lupa” sobre os tecidos escolhidos, acompanhada por um peça sonora que se vai enchendo e esvaziando de vozes”.