Tiago Bettencourt no ano depois do eclipse

Adiado devido à pandemia, 2019 Rumo Ao Eclipse traz Tiago Bettencourt de volta ao som forte e primordial das guitarras, sem eclipsar a electrónica. As letras são, como sempre, reflexo do mundo que nos rodeia.

Foto
Teresa Pamplona

Ao sétimo disco, Tiago Bettencourt volta a puxar pelas guitarras, mas sem abandonar a electrónica. 2019 Rumo Ao Eclipse foi concluído antes da declaração de pandemia, mas acabou por ser afectado por ela, adiando-lhe o lançamento até agora. Mas foi o ano do título que o inspirou, tal como acontecimentos anteriores lhe inspiraram outros álbuns. “A primeira música que lancei, ainda nos Toranja”, diz Tiago ao Ípsilon, “chamava-se Fome demais e foi uma reacção a coisas que se passam à minha volta. Podem ser coisas que se passam comigo ou que surgem de conversas com amigos, ou das notícias. Algo que me cause inquietação suficiente para despejar isso para uma música, como um exorcismo. No fundo é como alguém que se senta e escreve para ficar mais aliviado.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Ao sétimo disco, Tiago Bettencourt volta a puxar pelas guitarras, mas sem abandonar a electrónica. 2019 Rumo Ao Eclipse foi concluído antes da declaração de pandemia, mas acabou por ser afectado por ela, adiando-lhe o lançamento até agora. Mas foi o ano do título que o inspirou, tal como acontecimentos anteriores lhe inspiraram outros álbuns. “A primeira música que lancei, ainda nos Toranja”, diz Tiago ao Ípsilon, “chamava-se Fome demais e foi uma reacção a coisas que se passam à minha volta. Podem ser coisas que se passam comigo ou que surgem de conversas com amigos, ou das notícias. Algo que me cause inquietação suficiente para despejar isso para uma música, como um exorcismo. No fundo é como alguém que se senta e escreve para ficar mais aliviado.”