Pandemia retira dez anos de vida à almofada das pensões

O impacto da pandemia na economia arrisca-se a ter consequências no médio e longo prazo no equilíbrio do sistema de segurança social. Para já, o Governo reduziu em dez anos o tempo de vida previsto para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, revertendo parte do maior optimismo dos últimos anos.

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PAULO PIMENTA

Bastaram dez meses, que incluíram uma contracção recorde da economia e um aumento abrupto das necessidades de apoios sociais por parte dos portugueses, para que, segundo as contas do Governo, se tivesse encurtado em uma década o prazo previsto até ao esgotamento do fundo que serve de almofada financeira para o sistema de pensões. Depois de quatro anos em que se viu o executivo a melhorar sucessivamente as suas previsões para a sustentabilidade da Segurança Social, a pandemia obriga à reversão de uma parte significativa dos ganhos obtidos.

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Bastaram dez meses, que incluíram uma contracção recorde da economia e um aumento abrupto das necessidades de apoios sociais por parte dos portugueses, para que, segundo as contas do Governo, se tivesse encurtado em uma década o prazo previsto até ao esgotamento do fundo que serve de almofada financeira para o sistema de pensões. Depois de quatro anos em que se viu o executivo a melhorar sucessivamente as suas previsões para a sustentabilidade da Segurança Social, a pandemia obriga à reversão de uma parte significativa dos ganhos obtidos.