A aldeia vinhateira que sangra

Há um Douro que sangra e morre sem obituário, bem longe dos palcos glamorosos do vinho.

Foto
Bruno Simões Castanheira

Abriu-se o céu sobre a velha aldeia cercada de vinhas e pombais e em pouco tempo a terra começou a ressoar humidade em vez de pó. A água dobra as folhas ainda pouco quebradiças das videiras, mas não chega para apagar o fogo quente que lavra na paisagem e aquece este triste Outono.

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Abriu-se o céu sobre a velha aldeia cercada de vinhas e pombais e em pouco tempo a terra começou a ressoar humidade em vez de pó. A água dobra as folhas ainda pouco quebradiças das videiras, mas não chega para apagar o fogo quente que lavra na paisagem e aquece este triste Outono.