Covid-19. Marcelo ouve “todos” em busca de medidas de consenso para segunda vaga

Perante o “galope” inesperado da pandemia e as hesitações do Governo, Presidente faz ronda de audições para tentar fazer pontes entre os “sanitaristas” e os “desconfinadores radicais”. Novo estado de emergência pode vir, mas isso não equivale a novo confinamento.

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daniel rocha

Depois de uma semana em que Portugal viu duplicar o número de infecções por covid-19 e em que o Governo deu a ideia de alguma desorientação na gestão política da pandemia - em particular com a proposta de tornar obrigatória a utilização da aplicação StayAway Covid, uma matéria que ontem António Costa “deixou cair” na entrevista à TVI  -, o Presidente da República decidiu tomar a liderança política do processo e ouvir, em contra-relógio, representantes das duas facções que se vão extremando – os “sanitaristas” e os “desconfinadores radicais” - à procura da convergência possível para a próxima etapa. Que pode passar pela declaração do estado de emergência para poder impor medidas mais restritivas, sem que isso represente um novo confinamento de âmbito nacional.

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Depois de uma semana em que Portugal viu duplicar o número de infecções por covid-19 e em que o Governo deu a ideia de alguma desorientação na gestão política da pandemia - em particular com a proposta de tornar obrigatória a utilização da aplicação StayAway Covid, uma matéria que ontem António Costa “deixou cair” na entrevista à TVI  -, o Presidente da República decidiu tomar a liderança política do processo e ouvir, em contra-relógio, representantes das duas facções que se vão extremando – os “sanitaristas” e os “desconfinadores radicais” - à procura da convergência possível para a próxima etapa. Que pode passar pela declaração do estado de emergência para poder impor medidas mais restritivas, sem que isso represente um novo confinamento de âmbito nacional.