Levem tudo, mas não toquem no meu telemóvel!

Devo celebrar a indignação generalizada da pátria face aos abusos do Estado, mas lamento que não se tenha arranjado melhor motivo para traçar linhas vermelhas.

Ontem acordei e Portugal era o país da liberdade e dos libertários. Há uma frase que adoro, retirada de um discurso de William Pitt do século XVIII, quando a coroa britânica se preparava para meter o nariz na casa dos seus súbditos para colectar um novo imposto sobre a sidra: “O homem mais pobre, na sua cabana, desafia todas as forças da Coroa. A cabana pode ser frágil, o seu tecto pode estar a cair, o vento pode atravessá-la, a tempestade pode entrar, a chuva pode entrar – mas o Rei de Inglaterra não pode entrar!”

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Ontem acordei e Portugal era o país da liberdade e dos libertários. Há uma frase que adoro, retirada de um discurso de William Pitt do século XVIII, quando a coroa britânica se preparava para meter o nariz na casa dos seus súbditos para colectar um novo imposto sobre a sidra: “O homem mais pobre, na sua cabana, desafia todas as forças da Coroa. A cabana pode ser frágil, o seu tecto pode estar a cair, o vento pode atravessá-la, a tempestade pode entrar, a chuva pode entrar – mas o Rei de Inglaterra não pode entrar!”