O lado sombrio da “vencedora” do leilão solar
Sul-coreana Hanwha Q Cells, que entrou em Portugal com o último leilão solar, pertence a conglomerado empresarial que fabrica bombas de fragmentação e que vai separar esta actividade do resto do grupo, para conter riscos reputacionais e financeiros.
Nem tudo o que brilha é ouro e nem todo o verde do mundo pode disfarçar o negro de alguns negócios, como o fabrico de armas. A sul-coreana Hanwha Q Cells, que foi considerada a grande surpresa do último leilão português de potência renovável solar, garantindo metade dos projectos adjudicados, é apenas um dos braços da Hanwha Corporation, um grande conglomerado com interesses em várias áreas de actividade.
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Nem tudo o que brilha é ouro e nem todo o verde do mundo pode disfarçar o negro de alguns negócios, como o fabrico de armas. A sul-coreana Hanwha Q Cells, que foi considerada a grande surpresa do último leilão português de potência renovável solar, garantindo metade dos projectos adjudicados, é apenas um dos braços da Hanwha Corporation, um grande conglomerado com interesses em várias áreas de actividade.